Phi-3, todo dia uma nova IA em casa.

A rápida evolução dos modelos de inteligência artificial (IA) está revolucionando o campo da tecnologia, e os recentes lançamentos pela Meta e Microsoft são testemunhos dessa transformação. Na sexta-feira, dia 18 de abril, a Meta introduziu ao mercado o Llama 3, uma geração avançada de seu modelo de IA generativa de código aberto, que promete ultrapassar os limites do que essas tecnologias podem alcançar. Com dois modelos distintos, o Llama 3 8B e o Llama 3 70B, a companhia posiciona-se firmemente na vanguarda da inovação, apresentando modelos treinados em clusters com 24.000 GPUs personalizados, estabelecendo novos padrões de desempenho em comparação com suas versões anteriores.

A Meta afirma que o Llama 3 representa um “salto significativo” em termos de capacidades, com o modelo de 8 bilhões de parâmetros e seu irmão maior, o de 70 bilhões, projetados para oferecer um desempenho superior aos seus predecessores e concorrentes. A empresa pretende, com esses lançamentos, democratizar o acesso a ferramentas de IA de ponta, permitindo que desenvolvedores e empresas possam criar soluções inovadoras e personalizadas em diversas áreas.

Enquanto isso, na segunda-feira, dia 23 de abril, a Microsoft lançou o Phi-3, marcando sua entrada no campo com uma proposta ligeiramente diferente. Com um foco em versatilidade e acessibilidade, o Phi-3 começa com o modelo Mini, que possui 3,8 bilhões de parâmetros. Esta versão é seguida por outras mais robustas, como o Phi-3 Small e o Phi-3 Medium, com 7 e 14 bilhões de parâmetros, respectivamente. A estratégia da Microsoft parece inclinar-se para a flexibilização do uso da IA, com modelos que não só operam eficazmente em plataformas robustas de nuvem, como Azure e Hugging Face, mas também em dispositivos pessoais, tornando a tecnologia mais acessível ao público geral.

O desenvolvimento de modelos mais leves e eficientes, como evidenciado pelo Phi-3 Mini, não só reduz os custos de operação, como também melhora a experiência de usuário em dispositivos com capacidades computacionais limitadas. Este movimento em direção a modelos mais econômicos e eficientes é especialmente significativo no contexto atual, onde a eficiência energética e a sustentabilidade se tornam prioridades.

A Microsoft também está investindo em nichos específicos de aplicação de IA, como demonstra o desenvolvimento do Orca-Math, focado em resolver problemas matemáticos. Esta especialização indica uma abordagem mais focada na solução de desafios específicos, permitindo que a IA seja mais diretamente aplicável e útil em contextos educacionais e profissionais.

O cenário que se desdobra com esses lançamentos destaca uma corrida tecnológica em que grandes corporações buscam não apenas avançar na capacidade computacional, mas também tornar essas tecnologias mais integradas e úteis no dia a dia das pessoas. A abertura dos códigos e a possibilidade de customização por parte dos desenvolvedores são passos importantes para a evolução e adaptação das IAs às necessidades específicas dos usuários finais.

Ao observarmos esse panorama, é evidente que estamos no limiar de uma nova era, onde a inteligência artificial não é apenas uma ferramenta de nicho para grandes corporações, mas um componente integral de inovação acessível a um espectro mais amplo de usuários e desenvolvedores. As implicações dessas tecnologias são vastas, prometendo transformações significativas em todos os setores da economia e da sociedade.

Testes:

Algumas vezes o LLAMA 3 8B errou na simples equação 55+55-(53*5+3)?

O mesmo não aconteceu com Phi-3:

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